DA SÉRIE “JAPÃO PARA PENSAR, ANTES DE SE ENDIVIDAR”…
Quem compra um carro deste, no final de 5 anos terá gasto no mínimo ¥ 4.000.000 só com os chamados ‘gastos diretos’ — valor do automóvel, juros do financiamento, imposto, shaken, hoken, combustível e manutenção.
Sem contar os ‘gastos indiretos’ proporcionados com as facilidades e comodidades que o ‘ir e vir’ num automóvel pode lhe proporcionar.
Após 5 anos de uso, se quiser vender (e se conseguir vender), conseguirá apenas cerca de uns 15% do montante gasto em 5 anos, ou seja, uns ¥ 600.000, e isto como entrada num outro veículo (shitadori). Só com muita sorte conseguirá um pouco mais do que isto tentando vender o carro diretamente a um comprador que não seja lojas de carro e/ou concessionárias.
Assim, ¥ 3.400.000 se foram do bolso fácil, fácil.
Hoje, ¥ 4.000.000 aplicados no Brasil, por exemplo, render-lhe-ia cerca de R$ 18.000/ano, que poderiam ser reaplicados junto ao principal, e você obteria, em alguns anos, ótimos ganhos proporcionados pelos estratosféricos juros compostos brasileiros.
Será que o Japão já não é mais um bom lugar para poupar visando uma vida economicamente sustentável ou são as pessoas que não sabem planejar adequadamente?
E ATENÇÃO: Mesmo aqueles que não pretendem retornar mais ao Brasil não deveriam desconsiderar as possibilidades de investir lá, para no futuro usufruir aqui dos ganhos obtidos no mercado brasileiro.
Crises não duram para sempre, a economia é cíclica. Quem está fora, tendo renda em moeda forte, como ¥ e US$, deveria pensar em investir, sim, no mercado financeiro brasileiro, e até mesmo no imobiliário, que está sofrendo retração, e boas oportunidades podem ser encontradas.
Quem consegue arcar com gastos com carro na ordem de ¥4.000.000 em cinco anos é, na verdade, um potencial poupador que só precisa saber direcionar este potencial para algo mais sustentável economicamente.
Fica a dica.
By Connexion.tokyo Team
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