About us

Caro(a) Leitor(a),

Eu já li muito sobre política e politicagem. Em muitas ocasiões, a politicagem é o que causa desgaste na vida comunitária e na vida de um país. Eu nem precisaria estar envolvida neste protejo de conscientização comunidade. Entrei nessa luta devido ao sofrimento das pessoas, das famílias que migraram para o Japão e, hoje, já não são mais decasséguis.

Minha proposta ao escrever os textos é expor o que acontece com as pessoas, é o que todos os dias as pessoas me reportam, por meio de e-mail e comentários nas redes sociais. Fazer relatórios sobre problemas que recebo dos leitores e enviá-los aos representantes diplomáticos brasileiros seria o que mais queria, mas tempo me falta; ou faço relatórios ou escrevo, e ainda tenho meu trabalho. Tais representantes sempre alegam, quando interpelados sobre a lentidão dos consulados para se tomar providências, que não tomam providências porque as demandas não chegam formalmente até eles. Ora, essa falta de vontade em ajudar, por parte dos representantes, porque os relatórios não chegam é uma retrocidade e não querer enxergar o que acontece no dia a dia.

Eu confesso que não quero acreditar que os representantes esperam relatórios. Ao contrário, eu quero acreditar que eles tenham boa fé e diligência em buscar ouvir e ler nas redes sociais a “voz da comunidade”, e não ficarem simplesmente apenas esperando chegar algo até eles. Isto seria o mínimo que eles poderiam fazer para justificarem seus altos salários e status que desfrutam.

Todavia, o que tenho visto nos representantes e “lideres” da comunidade são melindres, cuidados de tratar de assuntos delicados, voltas e mais voltas, e posicionamentos apenas para manter um bom relacionamento no chamado leva e trás dos conchavos palacianos, habito típico da politicagem.

Confesso que sabendo disto aqui, fiquei triste e desanimada. Me propus a ajudar, doando o pouco que tenho e os principais responsáveis esperam relatórios? Pois bem, eu digo que meu site é um relatório diário, é um relatório dos problemas e das reivindicações das pessoas, basta ver nos comentários!

Não tenho matérias somente para chamar curiosos como exploração de matérias marrons ou negras, como se diz por aí, utilizadas pelas mídias para atrair leitores alienados e tentar aliená-los ainda mais.

Vejam que as mídias locais começaram uma disputa por informações com conteúdo sexual – desculpe-me por talvez não estar sabendo colocar a palavra correta –, matérias falando em sexo e tudo relacionado a isto. Ou mesmo matérias sempre comparativas e escrevendo outras para colocar a baixa estima dos estrangeiros no mais baixo nível, como latinos são mais propensos a crimes, cuidado em reclamar, as empreiteiras irão colocar filipinos no seu lugar ou mesmo não reclame de seu trabalho, na China tem trabalhos piores que o Japão. Por quê? Atrair leitores com futilidades.

Desculpe-me pelo desabafo, mas preciso tentar entender o porquê de um relatório precisar chegar na mesa de um representante, sendo que tem um relatório diário on-line com todas os problemas da comunidade, como já disse, nas matérias que escrevo, recebo e compartilho. Não querer atentar para isto é virar as costas para o problema e deixar a comunidade desamparada.

Diante deste cenário e sentindo a necessidade de juntar forças para atender essa demanda por informação e opinião, em março de 2015 decidi contar com a ajuda de colaboradores, e assim formar uma equipe.

Atualmente somos uma equipe de sete colaboradores dispostos a debater os problemas da comunidade e oferecer informações e opiniões independentes de interesses econômicos e sem alinhamento com conchavos da politicagem. Estamos de portas aberta a receber mais colaboradores que desejam doar, ensinar e trocar experiências com a comunidade sem almejar estrelismo individual. Nossa proposta é contribuir para o brilho da comunidade.

Aqui, ninguém encontrará uma visão romântica do Japão. As notícias são tratadas com seriedade e na visão de quem vive, trabalha e paga seus impostos, e espera o retorno do governo. Hoje temos um país a cada dia com mais problemas. O Japão não é só um lugar para ser visto apenas como belos lugares para passeios.

Assim, temos focado em mostrar pontos que, ao nosso ver, a comunidade ou os que se julgam detentores da formação de opinião não querem que sejam tocados. A maioria dos blog’s e fan page’s da comunidade aborda um “Japão Maravilha”, onde você pode ter o seu iPhone 6, PC, lugares pra passear, cartões de créditos etc., limitando a vida no Japão à aquisição de bens de consumo. Nossa proposta é desconstruir essa imagem demasiadamente deturpada, fazer o contraponto, possibilitar a reflexão.

Outro ponto positivo deste espaço é que aqui falamos sobre como as empresas terceirizadas no Japão agem em relação aos Direitos dos empregados. Damos dicas de como se defender e exemplos que ajudam as pessoas a entenderem sobre seus Direitos.

Até hoje, nenhuma página, portal, revista, mídia impressa e visual, estrangeira no Japão se dispôs a tratar destes assuntos por sempre terem seus faturamentos comprometidos com as empresas (empreiteiras) que exploram as lacunas que o governo japonês não preenche, por conivência ou irresponsabilidade de não criar políticas públicas para dar o devido suporte aos estrangeiros.

Aqui você poderá opinar, buscar informações e compartilhar com seus amigos os assuntos mais diversos do Japão.

Para entender sobre a Connexion.tokyo os leitores precisam saber:

Diferença entre fato e opinião:
Diferença entre reportagem e crítica reflexiva;
Precisa ao menos interpretar um texto, reconhecendo o tema, a ideia principal, inferindo sobre o sentido de palavras e termos, estabelecendo relação lógica entre as partes e o todo.

Connexion.tokyo não é site jornalístico, Texto jornalístico tem por objetivo informar. Os textos da Connexion.tokyo não tem isto como objetivo principal, são textos para promover a reflexão, logo, não são textos jornalísticos.

Um gênero textual está relacionado à função social comunicativa de um texto. Portanto, textos podem ter inúmeras finalidades. Há textos que tem por objetivo propor mudanças, refutar argumentos e ideias, advertir pessoas, orientar pessoas, trazer informação, relatar fatos do cotidiano, conscientizar sobre várias questões, propor questionamentos e reflexões, denunciar etc..

O texto jornalístico, por exemplo, tem como função primeira relatar fatos e trazer informações. Os textos da Connexion.tokyo não tem como objetivo isto. Antes, procura conscientizar, propor reflexão, denunciar, propor mudanças.

Logo, a Connexion.tokyo não pode ser cobrada a fazer trabalho jornalístico. Esta proposta não está explicitada no nosso projeto.

Para quem se preocupa com o nosso anonimato, deixamos a seguinte mensagem:

Os que mais contribuíram para a humanidade, mantiveram-se no anonimato. Não fazemos ataques pessoais, não desmerecemos e desqualificamos pessoas, apenas cobramos seriedade, responsabilidade e respeito à comunidade que não tem onde canalizar seus pedidos, seus problemas.

Não se preocupem com quem escreve nossos textos, se preocupem para quem escrevemos e porquê escrevemos. Somos Team, não almejamos cargo público, não almejamos status.

Estas duas frases de Edmund Burke é o que motiva nosso Team a lutar:

– “Para o triunfo do mal só é preciso que homens bons façam nada.”

– “Aqueles que não conhecem a história estão fadados a repeti-la.”

Seja bem vindo !

Connexion.tokyo Team