Se soltar um estuprador em praça pública, ele será linchado. Se perguntar a qualquer pai e/ou mãe qual deveria ser a pena para estupro, “morte”, “castração”, responderiam, ou que fariam a justiça com as próprias mãos. Notícias sobre o aumento do rigor para crimes sexuais contra crianças na Indonésia, por exemplo, são recebidas com simpatia pela maioria esmagadora da população, e ao mesmo tempo com frustração, por saber que tal medida não está sendo implantada no Brasil. Se um estuprador cai em cela ou em penitenciária não especifica para receber este tipo de criminoso, o meliante apanha adoidado ou será morto. Isto porque a população tem verdadeira aversão ao estupro. Simples assim.
A tal da “cultura do estupro”, de fato, existe. Mas existe na “mentalidade” de alguns animais, na “criatividade” de certos produtores de conteúdo apelativo para a mídia, na “defesa” que alguns pseudo-intelectuais fazem contrários a aplicação de pena mais rigorosa para estupradores; a mesma pseudo-intelectualidade favorável a tal “cultura da periferia”, como o funk com suas inúmeras apologias aos mais variados crimes. O funk carioca é “cultura do estupro”.
Experimente criticar, por exemplo, a música “baile de favela” ou qualquer outra música que faz apologia a crimes para alguns intelectuais progressistas. A música em questão — se é que pode ser chamada de música — é um notório incentivo à tratar a mulher como objeto. Certamente, ouvirá destes intelectuais que “a crítica é um absurdo”, que “se trata de cultura da periferia, que tem de ter espaço, que é uma representação da cultura que está às margens da cultura hegemônica, imperialista-capitalista-burguesa”.
E depois querem falar de “luta pelo fim da cultura do estupro”. Hipócritas.
Connexion.tokyo Team
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Leia o texto abaixo, divulgado por Vladimir Nunan no seu perfil no Facebook; uma análise sobre este conteúdo que rola na mídia brasileira e sobre o comportamento dessa mesma mídia:
“A música “Baile de Favela” tem mais de 116 milhões de visualizações. Outras músicas como “Predador de Perereca” e “Curriculum” passam de 10 milhões. Esses MC´s foram entrevistados por quase todos os programas de TV no Brasil e elevados como “fenômenos/celebridades”. O enredo das músicas é um só: sexo coletivo, degradação da mulher como objeto, onde a satisfação feminina está atrelada a violência sexual.
Agora um estupro coletivo acontece, na saída de um baile funk, seguindo o enredo das músicas, os participantes filmam a genitália da vítima, postam nas redes sociais, gabando-se do feito. O crime é bárbaro, precisa ser tratado com punição severa.
Esse crime é inumano e precisa ser refletido pela sociedade como um todo e principalmente pelos meios de comunicação do Brasil.
Programas de TV, rádio e internet confundem a mais ampla liberdade de informar com a contrapartida das responsabilidades decorrentes do exercício da liberdade. Nossos meios de comunicação vivem em uma regra do “vale tudo”, sem nenhum tipo de Código de Ética, que deveria indicar o conjunto de direitos e deveres básicos a que estão sujeitos no cumprimento da missão de servir à comunidade.
Muita gente fala da crise política, mas nós vivemos em uma crise social, educacional, cultural, ética e moral, onde o problema está generalizado em todas as classes e entidades. #AcordaBrasil”
…clique aqui para acessar o link de de Vladimir Nunan…
Connexion.tokyo Team