Vendo uma matéria no site de vocês …Historia de vida de um brasileiro com 23 anos de Japao…(clique aqui).., acabei por me identificar muito com a história, não por ter acontecido o mesmo, mas por quase ter seguido o caminho da maioria dos dekasseguis que planejam o seu futuro pautado em uma “rápida” passada pelo Japão.
“Fui para o Nihon muito cedo, não tão cedo quanto muitas pessoas que já li sobre (4, 5 anos), mas não tão “na hora certa” quanto outras pessoas (digamos que após os seus 18-19 anos). Eu fui para lá em uma época bem crítica, tinha 12 anos, quase para completar 13, e se a adolescência já é complicado em seu país, onde tem amigos, sabe se comunicar, pode ter tempo com familiares e pode sonhar com um futuro, imagina onde todo o sonho e desejos são cobertos por uma densa camada de neblina?
Minha criação, mesmo no Brasil sempre fora rígida, tinha que ser sempre correto, respeitar os outros – principalmente os mais velhos – e estudar bastante para ser alguém na vida, dentre outros pormenores. Enfim, como todos aqueles que foram ao Nihon, chegou um momento que as coisas ficaram insustentáveis aqui e fomos viver a vida de Dekassegui, minha mãe foi primeiro, voltou e depois de algum tempo e a família inteira acabou por ir. A princípio a ideia (como todos dekasseguis) era ir, passar uns 2-3 anos, juntar um dinheiro, e voltar para o Brasil, e como a maioria… não foi o que aconteceu.
Somos em 5 em casa, mãe e pai, um irmão e uma irmã, ambos mais velhos que eu… e eu. A princípio iriam ao Japão só meus pais e meu irmão mais velho, pois já era maior e poderia trabalhar, eu e minha irmão éramos muito jovens, eu tinha 12 e minha irmã 14, e lembro muito bem do dia em que me foi questionado se queria ir ao Japão, ou ficar no Brasil sem minha família. Ora bolas, não me parecia uma decisão difícil, ficar 2-3 anos em um país responsável pela coisa que mais gostava…tecnologia e videogames junto da família? “Tamu junto”! Ahh…mas se eu fosse um pouco mais experiente, se eu soubesse as consequências de minha escolha, certamente teria tentando aguentar a saudade e a curiosidade.
Passamos por muitos apuros no começo por causa de empreiteiras (essas malditas), mas também pelo estranhamento cultura, conflitos em família (o que o estresse no trabalho não faz), falta de dinheiro (novamente, empreiteiras). Isto foi em 1995, já existiam brasileiros há algum tempo por lá, apesar de as coisas não serem tão fáceis como hoje em dia, ou melhor sei só até 2009, quando vim embora para o Brasil. Lembro que quando chegamos foi bem complicado, fomos com visto de turista, as empreiteiras retiveram o passaporte (Não sabíamos das leis), meus familiares ficaram muito tempo sem emprego e ficamos alocados em um alojamento. Este local foi apelidado de galinheiro, pela quantidade de pessoas que ficaram por lá, e pelo desapego que a empreiteira tinha com o local e as pessoas que estavam lá, isto na cidade de Ota em Gunma.
O pessoal da empreiteira aparecia, falava uns nomes, e diziam “entrevista, tal hora, estejam prontos” e saíam, não queriam saber o que precisávamos , se estávamos bem, ou qualquer traço de humanidade, eramos apenas umas peças que poderiam talvez ser utilizado em alguma máquina. E assim foram semanas (ou seriam meses? Não sei, mas foi bastante tempo) e a dívida com a empreiteira só aumentando. Nos primeiros dias levaram marmita, mas depois, foi cada um por si e a única que poderia nos ajudar seria a empreiteira né?
Para um recém adolescente foi quase uma tortura o que passei, não podia sair do galinheiro, em primeiro por não ter onde ir, não ter como ir, não ter dinheiro para ir e também por estar sem passaporte (empreiteira!), idade escolar por lá, entre outras coisas, o máximo que explorava eram os arredores, ainda bem que tinha um depato relativamente perto, mas não podia arriscar ficar indo lá sempre né, sem passaporte, sem dinheiro, etc. Após um tempo procurando emprego, encontraram um para meu irmão em outra cidade, e meus pais lá no fim de Ota.
Mudamos para uma casa com 2 quartos e cozinha minúscula, e depois de um mês meu irmão foi morar com a gente, então eram 5 pessoas naquele espaço extremamente limitado, eu e minha irmã não trabalhávamos, e depois de alguns tempo comecei na escola. A escola foi até legal (apesar de não saber absolutamente nada de nihongo na época) tive ajuda e boa vontade do pessoal da escola para comunicação, até que gostava de lá, era muito querido, mas o problema era em casa, meus pais e meu irmão trabalhavam em uma fábrica muito ruim, que quase morreu gente e os chefes só falaram que quem parasse de trabalhar para ajudar, levaria Kubi, todo o estresse da fábrica era muitas vezes diluído em casa, sempre muito pesado e tenso o clima.
Após um ano e meio mais ou menos, mudamos para Toyohashi, e a escola lá já não era tão boa, não tinha mais os amigos que tinha, tive que me adaptar tudo de novo, o trabalho dos familiares também era complicado,, eu era o único que não trabalhava…e algo em torno de 7 meses mudamos e fomos para um local muito diferente, Yamagata, lá foi onde comecei a trabalhar. Resolvi começar a trabalhar pois a ideia era que fossemos embora após 3 anos (E a data estava se aproximando) e não daria nem para eu terminar a escola, nem ter dinheiro para mim.
Trabalhar em fábrica de gelatina não foi fácil, além de não ter amigos por perto, só o pessoal que trabalhava na fábrica de brasileiros (os únicos brasileiros na cidade inclusive), família cheio de brigas e estresse, mas eu achei que iria voltar em pouco tempo ao Brasil e retomar a vida né, trabalhava bastante, tinha algo em torno de 15 anos e trabalhava em um serviço pesado, perigoso e 12 horas por dia…até mais que isto. Mas como era menor, me pagavam menos…e aceitamos isto, era o que tinha. Depois mudamos para Niigata, lá tinha mais pessoas, tinha loja brasileira e no começo do ano de 1997 passamos umas férias no Brasil, conseguimos dar entrada em um apartamento e…voltamos para o Japão para terminar de pagar o que faltava e juntar um pouco mais.
Depois desta volta terminamos de pagar o apartamento, trabalhando muito, chegando as vezes até fazer baito no sábado a noite para complementar renda, não fazia muito além de trabalhar, entrei em depressão até. Neste tempo meus pais voltaram, montaram um negócio e eu acabei por voltar ao Brasil e fiz supletivo, mas como as coisas não estavam muito fáceis, meus pais acabaram por não conseguir levar o negócio em frente (Aquela desatualização do mercado, falta de conhecimento por estar um tempo fora e o costume de dekassegui de acreditar que o Nihon é melhor por ganhar mais), eles voltaram e eu fiquei até terminar o supletivo, conheci pessoas muito legais que mantenho amizade até hoje, e terminei o supletivo, mas queria mais…queria continuar estudando, era novo ainda, tinha 18 ou 19 anos.
Infelizmente a situação não foi favorável e voltei, pensava em juntar um pouco e voltar para o Brasil e estudar…mas caí na besteira de viver a vida que nunca pude viver. Saía e viajava pelo Japão, gastava e fazia mais zangyô para poder ter mais dinheiro e continuar fazendo isto.
Neste tempo até pensava e ficar no país, afinal, já estava velho demais e sem perspectiva, não saberia o que fazer, e eu acabei por me iludir com a vida fácil.
Assim como no relato postado, fui percebendo as limitações de estar no Japão, depender de um emprego que não se importa nem se sua saúde é afetada com ele, somos apenas peças que podem ser (e serão) dispensadas e trocadas se der algum problema, maquinário que repetirá o mesmo trabalho infinitamente, que suas dores não importam.
Não digo apenas a fábrica, mas pior que isto, as empreiteiras e em especial os tantoshas, são (em sua maioria) arrogantes, só querem ajudar a empreiteira e fábrica a ganhar mais dinheiro, fazem o trabalho de ajuda com muita má vontade (Isto que tem aqueles que não o fazem), olham para os trabalhadores como peças de uma máquina também, e pior, são nossos conterrâneos , sabem das dificuldades e fazem pouco caso. Já tive problemas de saúde e o que escutava de fábrica e tantosha era que “não pode ficar doente!”, já trabalhei em fábrica que tinha 45 minutos de almoço, e tínhamos que usar 15 minutos deste tempo para fazer uma limpeza na fábrica, sim, em horário de almoço…e quem não fizesse já sabe né, Kubi!
Depois de um tempo percebi que não era o que queria e comecei a pensar em tentar voltar ao Brasil para estudar, e só consegui mesmo em 2009. Foram muitos percalços durante o tempo que estive por aí, problemas pessoais que me levaram para caminhos distantes do que queria, problemas de formação, dentre outras coisas, mas enfim, vim para o Brasil, e aí começa outra odisseia.
Cheguei com uma ex-namorada e ela morava na mesma cidade que eu morava aqui e tínhamos o mesmo objetivo, tivemos muito ajuda dos pais dela que são professores, então o maior desejo deles era ver a filha formada, mas o melhor é que, meio que me adotaram como filho também.
Como o objetivo era entrar no ensino superior público, não só pelo fato de não ter mensalidade, mas pela qualidade de ensino, então começamos por ir atrás de cursinho pré-vestibular… felizmente tinha onde morar, o que comer e não precisava me preocupar tanto com trabalho, um pouco de grana que trouxe e pude me dedicar durante o cursinho somente aos estudos, mas foi complicado.
A ideia do cursinho é revisar algo que já se estudou, e já se viu há pouco tempo, no meu caso que fiz supletivo, praticamente 80% do conteúdo não tinha visto nenhuma vez na vida, e não conseguia acompanhar as aulas pois cada aula era o conteúdo de um bimestre ou mais. Então tinha que chegar em casa e tentar estudar, tentar entender o que era aquilo que estava estudando…mesmo assim, fui fazendo cursos extras de algumas matérias para conseguir entender.
Durante este período, algo em torno de 6 meses, a vida era só estudo, de manhã ia para o cursinho, a tarde e a noite reforço, felizmente tinha ajuda para isto e finais de semana muitas vezes os amigos estavam em casa para fazer um churrasco e uma cerveja, e nas conversas eu fui percebendo o desentendimento deles da minha realidade, não é culpa deles…mas faz com que a gente se sinta sozinho e perdido nesta jornada. Durante um período, este não entendimento não fez muita diferença, muito porque não tinha tempo de conversar certas coisas, muito porque tinha tanta coisa para colocar em dia em termos de histórias pessoais.
Contudo, é complicado falar de situações de dificuldades de adaptação se eles nem sabem o que é se sentir deslocado, ou quando sabem, é um deslocamento de cidade, estado, tudo muito próximo… eu estive fora desde 1995, em um outro país completamente diferente…. que só quem já viveu assim poderia entender.
Eu estava com o objetivo de estudar aqui, coisa que acabei por não fazer lá, estava com problemas para entender conteúdo de estudo, mas também para me readaptar à cultura, aos trejeitos, às conversas… como passei minha infância no Brasil, adolescência no Japão e juventude lá morando sozinho, era muita coisa para me adaptar, entender…em muitos momentos a ajuda de amigos foi essencial, em outros, eles não faziam ideia das minhas dificuldades, é até difícil explicar, mas quem é dekassegui sabe como é… as vezes simples brincadeiras por erros de conjugação de verbo, não entendimento de palavras e manias locais faz com que queiramos voltar à nossa antiga vida, onde as coisas faziam mais sentido…lá…longe…onde não somos mais que peças.
Uma das dificuldades quando pensei em fazer faculdade foi escolher o curso, isto foi motivo até de briga em casa…rs…mas como poderia escolher um curso? Eu nem sabia o que fazia cada curso…quer dizer, alguns a gente sabe né, medicina forma médicos, direito forma advogados…etc. Mas a questão não era qual a formação daquele curso, mas como eu me sentia em relação ao curso. Ele me agrada? Gosto disto? Levar isto como um estilo de vida?
Sinceramente, eu não sabia, eu não estudei o suficiente para saber qual o campo que eu tinha facilidade, que eu tinha prazer, que eu poderia fazer e conseguir satisfazer as necessidades.
Faltava, poucos dias para terminar a inscrição do vestibular, e eu não sabia ainda o que fazer…comecei a pensar sobre coisas que eu gostava de fazer “Bom, eu fotografava bastante no Nihon, o que posso fazer?” Pesquisei os cursos da faculdade e não achei nada, “Gostava de montar e criar coisas”, nada, “Acho legal o tal de design”,curso em outra cidade, “Gosto de animais”, outra cidade, “Acho legal tentar entender a sociedade…hmmm… tem ciências sociais”, lembrei também que gostava muito de ver documentário de física, achava espetacular, “tem aqui também”, enfim fiquei entre os dois cursos e acabei por escolher física, mal sabia o que era aquilo e a dificuldade que seria…rs…
Depois de 6 meses de cursinho fiz o vestibular, primeiro vestibular de minha vida. Eu achava que ficaria nervoso, que ficaria perdido, que seria uma vergonha. Mas na hora acabei ficando tranquilo, fiz as provas, tentei fazer o meu melhor, mas não foi o suficiente, meu primeiro vestibular na vida e faltou pouquíssimos pontos para passar de primeira, mas fiquei em lista de espera, assim, se alguma pessoa desistisse, eu entraria na faculdade.
Contudo não estava satisfeito com lista de espera, eu encontrei um cursinho público, e consegui um trabalho. Trabalhava de dia, e de noite ia para o cursinho e novamente no fim do ano fiz o vestibular, e passei, desta vez em sexto. Nossa, que alegria, eu ia fazer uma faculdade, ia ser alguém além de uma peça em uma fábrica, não seria mais o personagem de Charles Chaplin em seu filme Tempos Modernos, não seria mais um dekassegui que fica indo e voltando por não se encontrar em meio a turbulência de tentativas de adaptações.
Em 2010 comecei a faculdade, trabalhava durante o dia e estudava a noite, mas o curso, apesar de ser noturno, necessitava de uma dedicação extrema, as primeiras aulas já me deixaram completamente desnorteado “O que é isto que ele está falando?” “De onde veio aquelas letras, e aqueles números!?!?”, as vezes perguntava “Como faço isto professor?” a resposta era muitas vezes “Isto se aprende no ensino médio”. Ocorreu uma seleção para bolsistas de programa de ensino e acabei por conseguir a bolsa, saí do emprego para me dedicar aos estudos.
Fiz alguns amigos que me ajudavam a tentar entender, ia de manhã para o projeto, de tarde ia para biblioteca ficar estudando e após isto ia para aula…e mesmo assim não conseguia aprender as coisas que eram passadas, muita informação, muito conteúdo para meu conhecimento limitado.
Esta correria, a quantidade de coisa que não conseguia aprender, a quantidade de coisas que tinha que fazer, meu conhecimento pífio, tudo acabou por me deixar em um estresse gigante, eu não conseguiria fazer aquele curso. Felizmente estava abrindo um novo curso na faculdade, e tinha um pouco a ver com as coisas que gostava, nome estranho…mas vai lá né, pensei e acabei por me inscrever no vestibular para Comunicação e Multimeios…seja lá o que isto for.
Na época estava estudando para o curso de Física, para o projeto que participava, e para o vestibular, mas para este último estudava em casa sozinho. Olha, vou dizer que eu achava que ficaria louco com tanta coisa para ler e tentar aprender, mas não poderia deixar o curso que estava de lado, por maior que fosse a dificuldade que estava tendo, ainda passaria de ano, levando 4 matérias de dependência é verdade, mas passaria, e ainda tinha a bolsa que recebia do projeto, que era de 2 anos. Fiz o vestibular, fiquei em lista de espera, e depois na quarta chamada, entrei para o curso, mas o curso era vespertino. Felizmente arranjei um trabalho numa copiadora dentro da faculdade de meio período, assim teria tempo para fazer o curso e estudar de noite em casa, o salário era baixo, mas pagava meus xerox.
Comecei o curso e até que tive um bom desempenho, o curso exigia leitura e interpretação, o que acabava sendo fácil para mim, mas o problema era lidar com pessoas 10 anos mais novas do que eu, se já tinha dificuldade de adaptação, imagina com pessoas tão jovens assim… Um pouco antes de terminar o primeiro ano, fiz um curso de adestramento canino e no ano seguinte comecei a trabalhar como autônomo, o trabalho de meio período não permitia que eu fizesse muita coisa, as vezes nem pagava as contas básicas, tive um rompimento amoroso e vim morar com meus pais.
Eu trabalhava de manhã, estudava de tarde e de noite trabalhava novamente. Ajudava a pagar as contas, me dava pouco tempo para estudar, mas ainda assim não era o suficiente para me manter, lembra que falei que fotograva? Bom, acabei por vender parte de meu equipamento para me sustentar na faculdade.
Estudei, fiz pesquisas, trabalho, mais pesquisa, mais trabalho, leitura, leitura e leituras… e no final , o TCC. Foi tenso, foi difícil, foi trabalhoso….mas me graduei.
Hoje eu não tenho um emprego na minha área de formação, talvez por ter me dedicado tanto à pesquisa na faculdade, acabei por não me dedicar a parte técnica da área, mas também, a área não me agrada tanto, estou fazendo pós-graduação em Audiovisual e Cinema, pois esta área acabou por ser uma área que me agradava, e hoje trabalho com vídeos de eventos sociais. Ainda é cedo, acabei de começar uma empresa com um amigo, está complicado, poucos contratos, não pagam nem as contas do mês. Mas vou batalhar o máximo que puder, pois vale a pena, não preciso ficar aguentando aquela rotina louca de trabalho do Nihon, posso até trabalhar 12 horas ou mais, ou menos, por dia, mas é meu trabalho, é meu futuro, é algo que me dá prazer… é algo mais humano.
Enfim…este é apenas um relato para dizer que dá tempo de começar de novo, mas é preciso muita vontade. Mas para quem quer morar no Nihon, viva como um japonês, não como um dekassegui. Certamente tem as pessoas que não passaram pelas mesmas coisas, que têm uma vida boa no Japão, não critico quem deseja e defende isto, mas é preciso entender quem não teve a mesma vida, que teve seus anseios e situações de vida diferente.
Para quem está bem e vive bem no Nihon, desejo que cada vez mais possa crescer e ser feliz, e quem deseja ainda mudar de vida aqui no Brasil, o que queria dizer é que é possível sim, é difícil, é penoso, é trabalhoso…mas é possível, o que é preciso questionar é se queremos isto. Conheço outros amigos que passaram por situação parecida, e estão batalhando por aqui e estão muito felizes.
Eu ainda tenho uma vontade muito grande de voltar ao Japão, mas no momento que me lembro das fábricas que passei, das dificuldades, do pouco caso de empreiteiras, fábricas e muitas vezes do próprio brasileiro… não sei se é isto que quero, só se fosse para tentar trabalhar em minha área, pois o país é espetacular, tem seus defeitos, mas tem mais qualidade ao meu ver.
E aqui é o mesmo, tem defeitos e qualidade, mas tem oportunidades diferentes… infelizmente é preciso pegar a “malandragem” de se viver aqui, não no lado negativo, mas existem pormenores que leva um tempo para se adaptar…”
By Robson Hirae Narciso
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