Japão quer 300 mil estudantes estrangeiros até 2020. Onde está a bondade no governo japones em relacao a isto?

Japão quer 300 mil estudantes estrangeiros até 2020. Onde está a bondade no governo japones em relacao a isto?

O governo japonês mostra-se cada vez mais desesperado na tentativa de captar profissionais nas mais diversas aéreas para cobrir a mao de obra que a cada ano diminui com a queda de nascimento da população. Tudo isto por medidas tomadas pelo país em 1948 adotando a Lei de Proteção Eugênica, que visava não apenas controlar a natalidade, mas visar à saúde da população, destruiu o país para o futuro e foi lá atrás.

Hoje se tem uma população muito velha e não existem crianças nascendo. No ano de 2.014 houve uma queda na população em 300 mil pessoas e se vendeu mais fraudas geriátricas do que fraldas para bebes. Conseguem prever um futuro para o país? Um país onde as cirurgias de aborto superam o nascimentos de crianças – gravidez indesejadas no Japão são simples e fácil de ser resolvidas, com meninas menores de idades a mulheres adultas.

Problema na previdência social e aumento de impostos. O Japão ainda tem uma economia moldada na teoria macroeconômica keynesiana, onde o país entrou em recessão há mais de 15 anos atrás, mas se garante pelo alto nível de poupança dos japoneses que começam a cair de acordo com dados do ultimo ano 2014.

Hoje a entrada de estrangeiros esta sendo necessária. A população não aceita a entrada de estrangeiros sem escolaridade e capacidades técnicas, por isto este projeto de entrada de estudantes começa a ser discutido e pensado.

Resta ao pais investir na vinda de estudantes, muito deles de pais onde ainda 100 dólares representa um bom salário com China, Coreia e países da Ásia. Conseguir trabalhar, pagar as contas e enviar 100 a 200 dólares para a família é um bom negocio.

Existem algumas jogadas em relação a esta abertura de bolsas que os jovens desconhecem como fornecer bolsas nos primeiros anos e depois financia-los nos últimos anos. As empresas já fazem a contratação de muitos durante a faculdade.

Aqui as empresas se beneficiam duas situações: em possuir funcionários bilíngues ou trilingues pagando salários de 160 mil ienes a 170 mil ienes por mês (1.350 a 1.430 dólares por mês). Vejam que salários são pagos de acordo com a idade no Japão e a teoria da Meritocracia não existe na sociedade japonesa. Um jovem ganha pela sua idade e não por sua capacidade ou cargo que ocupa. – Matéria sobre salários –

A grande verdade é que o governo abrirá vagas nas faculdades que não são consideradas as melhores dentro Japão, assim como países que tem faculdades ruins onde qualquer um entra e qualquer um sai, no Japão não há diferença. Estas faculdades do Japão são quase todos dos mesmos grupos de empresas.

Hoje as empresas fazem exigência como para uma vaga de atendente de telefonista, precisa se ter faculdade. Motivo? As faculdades japonesas vivem de receber mensalidades, e exigir curso superior para que o jovem possa ter um emprego é uma forma de vender sua vaga de emprego e exigir requisitos somente para obriga-los a pagar um curso universitário.

A ideia do Japão é ter mão de obra estrangeira capacitada, explorando os jovens no pagamento de salários e os condicionando a sonhos vendidos como bilhetes para Disneyland da China (pausa para interpretação).

Muitos na vontade de ter um curso superior em um pais de primeiro mundo deixam de verificar o que envolve as ações atrás do tão bonzinho governo japonês, que sempre tem as melhores cabeças e mentes trabalhando para tentar manter a economia que no futuro já esttá direcionada ao caos pelos altos impostos,custo de vida altíssimo nao permitindo que o povo japones gaste e consuma – tudo isto porque a economia japonesa depende 60% do consumo nacional -.

As empresas por sua vez oferecem alojamentos aos estudantes – as grandes corporações possuem muitos apartamentos funcionais, e muitos já desativados – os condicionando a assumirem compromissos com contratações antecipadas bem como os financiamentos dos cursos nos últimos anos. Leiam sobre trabalho escravo no Japão, uma boa matéria para entender como funciona o governo japonês em relação a este caso.

Hoje a indústria escolar no Japão é muito grande, qualquer um que deseje entrar numa faculdade consegue e para sair ainda é mais fácil, basta pagar o diploma parcelado. As projeções já indicam que se o governo não trouxer estudantes de fora muitas terão que fechar pelo motivo de não terem alunos.

Aqui nao tiramos o méritos das grandes universidades. Todavia, avaliar onde as vagas sao oferecidas, pelos nível de faculdade e pela nacionalidade aceita. Estaria os cursos e as universidades distribuindo igualmente os melhores cursos a todos ou direcionando os cursos que mais interessam as empresas japonesas de acordo com a nacionalidade de cada aluno? Nao se esquecam que ainda no Japao existe locais para estrangeiros e locais para japoneses. – Reportagem do brasileiro que queria comprar a casa no Japao.

Em 2018 será o ano onde o número de estudantes japoneses a entrarem nas faculdades será o mais baixo de todos os tempos, e as próximas previsões é que abaixem todos os anos.

Não é generalizado, existem excelentes faculdades publicas no Japão, mas achar que o governo irá abrir vagas nestas universidades para deixar estrangeiros competir com nacionais, realmente não conhece o governo japonês.

Muitos jovens japoneses estão partindo para cursos profissionalizantes a escolher faculdade, pois a entrada no mercado de trabalho não existe diferenças salariais e em muitos casos, alunos de cursos profissionalizantes são melhores remunerados. Somando custo beneficio e projeção de futuro pela idade e não pelo merecimento e capacidade, faz os jovens tomar estas decisão.

Hoje já se tem exemplos de jovens vindo de muitos países como Ásia, América Latina, formados com mestrados e PHD, dominando três idiomas: o inglês, sua língua natal e o japonês que se aprende na faculdade para poder acompanhar as aulas e as empresas pagando salários de 185 mil ienes a 220 mil ienes (1.500 a 1.850 dólares por mês), sem lhes garantir em muitas vezes os mesmos benefícios dos empregados fixos. No Japão existem vários níveis de contratação dentro das empresas.

O maior problema para estes jovens recem formados é em relação a conseguir arrumar um imóvel para morar, ainda as imobiliárias pedem que apresentem comprovantes de rendas maiores de 250 mil ienes, salário que para os donos de imóveis é o mínimo necessário para se conseguir sobreviver na linha da pobreza no país pelo alto custo de vida e altos impostos que chegam há mais de 44% sobre a renda do trabalhador, mesmo sendo solteiro. O apartamentos mais baratos no Japão, prédios velhos de 30mt2 e próximos a estações de trem tem alugueis a partir de 70 mil ienes nos grandes centros (630 dólares).Questionar entre morar bem ou morar mal, mesmo sendo um recém formado é importante. Minha casa, minha vida.

Para aqueles que desejam vir para o Japão fazer uma faculdade e voltar para seu país e conseguir um emprego fora do Japão é um ponto positivo. Porém, as maiorias dos jovens acabam se encantados com o pais pela segurança, comodidade e consumismo fútil e esquecem os sonhos e acabam sendo absorvidos pelas empresas japonesas que os prende pela necessidade de terminarem seus estudos na universidade e os limitada a ter sua própria vida.

Para quem não sabe não Japão, sao poucas empresas que contratam funcionários com mais de 26 a 28 anos de idade ou mais de dois anos depois de formados. Ou quando são contratados depois ou na mudança de emprego, terão seus contratos de trabalhos sem as mesmas garantias e direitos trabalhista dos empregados fixos. Não é regra, mas é o que acontece com a maioria das empresas ainda no Japão.

Outra situação é que ainda o estrangeiro não tem as mesmas condições e chances para competir com os nacionais de igual para igual – veja um depoimento de uma mãe ao descobrir isto quando sua filha entra na faculdade.

Tratar de assuntos desta ordem é um pouco complicado. Hoje vemos pessoas sem estudo, que nao se atualizaram ajudando a vender uma imagem de que a escolha por cursos no Japão é a grande opção. Isto é o mesmo que ver um ex-metalúrgico sem estudo que vira presidente querendo discutir sobre física quântica com Albert Einstein. Algumas pessoas que promovem este comercial patético comediante, tratam a ajuda do governo em 143.000 ienes aos estudantes como uma chance de jovens ainda guardarem dinheiro. Aqui quem vós escreve, nunca encontrou um amigo universitário estrangeiro bolsista que nao tenha que fazer part-time para poder zerar seu custo de vida de estudante no Japão, mesmo sendo estudante e nao isentos de impostos.

Muitas pessoas apresentam contas de custo de vida como o Japão fosse a ¨Neverland do Peter Pan¨. Neste ponto podemos destacar que a maioria das pessoas que não pagam seus impostos corretos sempre tem esta mesma linha de pensamento. Estar em dia com impostos, nao significa que se paga impostos. Tenho amigos japoneses que nao pagam impostos e estao em dia com o governo. É possível isto?

Exemplo: enquanto um trabalhar tem seus impostos retidos na fonte, os autonomos que nao tem emprego fixo e possuiu visto permanente podem simplesmente declarar sua renda e ficar isentos de pagar impostos, paga apenas menos de 15.000 ienes de plano de saúde ao ano – sim ano e não ao mes – e ainda recebem ajudas destinadas as pessoas de baixa renda. Desta forma, o Japão sempre será o país maravilha.

Enquanto muitos tem que pagar impostos para sustentar pessoas que recebem ajudas, haverá a parcela satisfeita de pessoas que são beneficiadas pelas ajudas e uma grande parcela muito grande de insatisfeito s pelo alto custo de vida e altos impostos.

Quando uma pessoa defende muito uma situação comoda, defendem uma teoria que vivemos num país maravilha, seria bom a pessoa mostrar qual estaria sendo sua parcela de contribuição dos últimos 5 anos para este país maravilha, apresente os valores de impostos pagos para que todos possam realmente saber está havendo coerência em relação ao faça que eu falo e nao faça o que faço. Apresentar apenas uma certidão de quitacao nao significa que a pessoa pagou imposto, como acima já descrito.

Pessoas que trabalham no Japão, que pagam seus impostos e contribuem para o crescimento do país, nao tem tempo para ficar vinculando assuntos e vídeos sempre que desejam. O tempo no Japão é muito caro. Agora para as pessoas que são retirantes da economia, que se beneficiam das ajudas e do nao pagamento de impostos, veremos elas por ai, sempre se divertindo enquanto os pobres mortais estão trabalhando para os bancarem.

Voltando ao assunto universidades, vemos que a percentagem de alunos asiáticos é muito grande, principalmente de países pobre. Questionar sobre isto, veremos que os alunos que já dominam o inglês, e estudam sobre a logística de conseguir um emprego e previsão de carreira promissora, com toda certeza escolherá um intercâmbio universitários num país diferente do Japão, pelos motivos aqui já levantados.

Nao estamos aqui jogando contra, apenas fazendo o contraponto, trazendo informações para as pessoas pensarem e analisar pelo lado da razão e nao no desespero.

Outro ponto a se discutido aqui, seria que para os jovens estrangeiros que já vivem no Japão, aqueles que estudaram desde pequenos, estão integrados na sociedade japonesa, já dominam o idioma e teriam facilidade de entrar nas faculdades, a eles não é garantido estas bolsas. Porque ? O governo os consideram nacionais, mesmo nao tendo as mesmas chances e oportunidades dos japoneses. Justo ou ironico?

By Connexion.tokyo Team

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Fonte para opiniao do texto: http://www.ipcdigital.com/japao/japao-quer-300-mil-estudantes-estrangeiros-ate-2020/
foto: site: http://365diasqueacalmaramomundo.zip.net/arch2010-11-01_2010-11-15.html