Voces sabem como agem muitos os professores japoneses na condução profissional de seus alunos? Já ouviram falar sobre o emprego do “UTILITARISMO” colocar em pratica o que é melhor para o país a respeitar os sonhos dos jovens?
Os pais estrangeiros e seus limitados a diálogos curtos e não fluentes tanto no japonês quando na língua nata, acabam sendo refém do sistema japonês que usa o utilitarismo seguir a regra de criar uma “sociedade perfeita” onde os jovens são avaliados na fase adolescente e tem seu futuro definido pela necessidade do país e não pelo sonho de seguir uma carreira promissora.
O não emprego da “meritocracia” condiciona o jovem a simplesmente seguir as regras impostas das empresas sem poder criar alternativas de melhoria de trabalho ou mesmo criar condições de harmonia para o time de trabalho. Aqui no Japao ou voce segue as regras das empresas ou não segue, ninguém, nenhum chefe vai levar em consideração dicas de melhorias nas condições de trabalho ou sistema de produção. Compete ao empregado obedecer e não interferir em nenhum processo.
Ressalto que poucas empresas dao abertura ao dialogo de seus funcuonarios mas, para entrar nelas é preciso saber ao menos ler e interpretar um texto em japonês, inglês ou mesmo na sua língua nata. Aqui entra a capacitacao profissional, estudo de línguas e saber aos menos escolher as empresas que promovem esta abertura.
Nos dias de hoje, muitos e muitos alunos esteai saindo de universidades ou segundo grau japonês ja devendo financiamentos estudantil e ficam limitados a entrar no primeiro emprego que lhes são apresentados para que seus avalistas não sejam pressionados a pagar o financiamento que foi contratado.
As “black empresas” se multiplicam dia a dia e o governo japonês não promove fiscalização ou exerce o poder de atuar e cobrar respeito as leis trabalhistas. Os empregados com medo de perder seus empregos e deixar seus avalistas expostos a cobrança acabam simplesmente aceitando e sendo coniventes com imposições abusivas que as empresas fazem.
Outra situação, nao vemos no Japão empresas sendo processadas nem tendo que pagar grandes indemnizações. O japao é o país das empresas e esta muito longe de ser o país que se preocupa com o bem estar dos empregados.
Existem sim as empresas que se preocupam com isto – como já relatado – mas, quem teria hoje competência e condição de escolher um emprego e ter um currículo onde a empresa possa se interessar pelo candidato?
Vale lembrar que mais de 60% dos empregos que não se utiliza a cabeça para serem feitos se concentram na região de Chuubu. Estes empregos são aqueles que qualquer um pode fazer com um treinamento de 2 dias a 1 semana.Onde se concentram a maioria dos estrangeiros da America latina?
Este tipo de emprego não seve nem como experiência profissional visto que nem precisa falar o idioma para poder trabalhar.
Hoje se os estrangeiros não se especializarem e correr atras de uma melhoria de vida pessoal em relação a adquirir conhecimentos irao ficar ilhados a serem apenas “semi-escravos” explorados pelas empresas, explorados pelas empreiteiras e pelo governo que recebe todos as obrigações sociais e impostos já descontados em fonte.
Outra pergunta, como conseguir estudar com uma carga horária de trabalho de mais de 12 horas por dia onde se dedica 15 a 16 horas por dia para ir ao trabalho entre preparação antes, depois e alimentação? Aqui falta uma política de integração do governo, seja no respeito dos direitos trabalhista seja na obrigatoriedade de impor as empresas cursos de línguas dentro do horário de trabalho ou mesmo cursos profissionalizantes e de especialização.
Alguém acha que alguma empresa no Japão deseja ter custo para treinar um estrangeiro ou capacita-lo? Esta entrando estrangeiros aos montes no país fluentes em 3 línguas. Onde um estrangeiro que mal fala sua língua natal teria melhores chances no Japão? Ou corre atras ou fica para trás, esta é a única certeza que os cercam.
Porque nao abrir visto de trabalho para a quarta geração de japoneses? A grande maioria dos japoneses que saíram do Japão e migraram para outros países tiveram sucesso e foram grandes responsáveis para que seus filhos se formassem e fossem educados para serem um vencedor longe do Japão.
Abrir visto para a quarta geração e perder a chance de explorar os asiáticos com contratos de 3 anos sem poderem mudar de emprego e terem que pagar todo os custo das contratações e alugueis abusivos que as empresas cobram? O visto dos asiáticos é um negocio muito lucrativos a todos, inclusive os políticos bancados pelas empresas que promovem estas contratações.
Quarta geração de descendentes: Estudem e se capacitem em seu país é a melhor forma de vencer na vida a esperar uma resposta positiva do governo japonês sobre o assunto. Existe um mercado muito lucrativo de contratações de asiáticos que não irá acabar com facilidade.
A exemplo dos descendentes de japoneses que migraram para o Brasil, hoje temos menos de 180.000 descenderes de japoneses com seus cônjuges no Japão, isto mostra que menos de 10% dos descendentes de japoneses que vivem no Japão não tiveram sorte no Brasil ou esta porcentagem é menor? Temos mais de 200 milhões de pessoas no Brasil vivendo, curtindo, comprando, gastando, adquirindo imóveis, estudando, se profissionalizando, estudando parar concursos públicos e mesmo fazendo serviços informais que lhes permitem viver.
Eu acho engraçado quando as pessoas resumem o Brasil ou qualquer país a morte em filas de hospitais e assassinatos e a todos os brasileiros como se fossem bandidos e os que conseguiram vir para o Japao fossem um classe superior, fosse os escolhidos para entrar no paraíso. Claro, que esta visão fica resumido a intima minoria, aqueles mesmos que comentam textos e artigos pelo titulo sem ler o conteúdo. Divertido estas situações.
As escolas japonesas nao criam alunos para disputar uma vaga de trabalha. Os professores são instruídos para criar empregados de acordo com o “desempenho e tipo familiar dos alunos”. Os pais japoneses respeitando a hierarquia de que os professores são os melhores “guris” acabam não motivando seus filhos a seguirem seus sonhos. (que fique claro que isto é uma opinião pessoal).
Existem muitos professores universitários brasileiros nas universidades japonesas que ao invés de tentar lutar contra este sistema são mais coniventes levando as pessoas a pensarem por um lado mais brando e não assumem o que realmente acontece no dia a dia dos jovens.
Claro que a as universidades de esquina, as universidades de fundo de quintal que apenas vendem os diplomas para quem paga os cursos nao iram ficar exposto a tentar mudar esta pratica que sempre existiu no “Japão moderno”. leiam sobre as “EKIBEN DAIGAKU” e poderão entender melhor o que estou falando aqui.
Leiam o comentário de uma leitora sobre o que ela passou na época de escola quando seus professores estavam a conduzindo para ser uma cuidadora de idosos para preencher a demanda do país a tentar e tirando o sonho da jovem de seguir outra porfissao.
e tirem suas conclusões sobre o porque a sociedade japonesa não se multiplica, comunicação entre adultos e homens e mulheres em extinção e por ai vai.
O Estado interferiu tanto na vida dos japoneses para que a sociedade fosse perfeita e mudar nesta estrutura de vida somente conseguiu fazer que os japoneses sejam extintos num prazo de 300 anos pelo não nascimento de crianças pela falta de esperanças dos japoneses em ter um futuro melhor.
Futuro? Que futuro espera um jovem japonés? Sua vida é praticamente definida quando o mesmo termina seus estudos. Vemos muitos jovens estudando até os 15 anos e entrando para a construção civil, vemos outros terminando o segundo grau e universidade ingressando numa empresa onde irão se aposentar por la. Mesmo sendo explorados e sufocados.
Este modelo de sociedade quebrou a mais de 20 anos e os reflexos se mostram aqui. Porque o governo está preocupado em saber porque os jovens estão solteiros, virgens e vivendo sozinhos?
Este minha opniao mostra onde foi o erro – tentar fazer uma sociedade perfeita.
Elogiar um japonés por ele não sujar o espaço publico e tirar o lixo do restaurante? Uma coisa para ser copiada? E como explicar que seu próprio espaço de vida, dentro de sua casa não existe regras de limpeza e nem organização? Ainda bem que não existe, pelo menos o japonês pode ser ele mesmo quando fecha a porta de casa (porta de casa ou porta de seu quarto visto que hoje a grande maioria dos solteiros moram em cubículos que mal cabem uma pessoa) .
O Japao é pequeno e as casas são pequenas, concordo mas, foram as empresas que criaram este padrão de vida oferecendo aos empregados 15 a 20 metros quadrados de espaço para viver e definindo que 160.000 ienes é um salário que os jovens conseguem sobreviver.
Reclamar isto? Para quem? Familia longe e sem muita comunicação, ora pelos problemas de relacionamento – afetividades não demostradas, ora porque os filhos moram longes de suas cidades porque os empregos são anos grandes centros -. Reclamar com amigos?
A melhor epoca da vida de um japonês ou foi no ensino fundamental ou na universidade que serviu apenas como uma fulga para passear e se divertir. Imagem e pensem: No Japao no ultimo ano de universidade os alunos tem apenas 1 dia de aula por semana. A grande maioria faz part-time não em empresas ligadas com o que estão estudando.
Os jovens universitarios preenches as vagas de lanchonetes, restaurantes e serviços de atendimento. Muitos gostam das amizades e despertam interesse em outra atividades que desconheciam e acabam fazendo parte destas empresas deixando para trás seu curso universitário sendo apoiado com a segurança de ter um contrato de trabalho coo shain mesmo não tendo nenhuma relação com seu curso universitário. Os pais se sentem feliz porque seus filhos conseguiram o tao sonhado emprego fixo.
Para um estrangeiro entender esta situação é um pouco complicado. Os estrangeiros sempre comparam o Japao com o seu país e a grande maioria ainda tem comparativo sua cidade natal de mais de 20 ou 10 anos atras.
Para os japoneses as comparações são entre países de primeiro mundo e não entre Vietnam a Japao a exemplo, ou mesmo Japão e Síria, ou Japão e Brasil. Comparar o Japao com países de primeiro mundo daria um melhor entendimento aos estrangeiros sobre como o governo japonês implantou um controle mental impecável que apenas contribuiu para a extinção da sociedade japonesa.
Texto longo, apenas uma opinião pessoal, obrigado por lerem até aqui.
Relato de uma brasileira sobre seguir uma carreira no Japao:
“Os professores mesmo acaba com o sonhos dos alunos..Na minha época queria ser enfermeira trabalhar em hospital,sempre foi meu sonho,mas os professores do “koukou”falou a mesma coisa..melhor fazer cursos pra cuidar de idosos..Que com esse curso seria mais fácil de trabalhar depois..
Não que isso não seja uma profissão,mas cadê os professores pra te incentivar?😢😳..”
By Connexion.tokyo Team
PS. texto inserido no site sem nenhuma revisão ortográfica por falta de tempo dos colaboradores, desculpem-nos os erros.